A santidade não começa em grandes feitos, mas na fidelidade silenciosa ao que já sabemos ser certo. O primeiro passo é este: amar a Deus sobre todas as coisas e rejeitar tudo o que nos separa d’Ele. Sem isso, tudo desaba.
Os Dez Mandamentos não são restrições, mas sinais colocados por Deus no caminho, para que não nos percamos. Obedecê-los é como caminhar à luz, longe dos abismos. Quem ama, obedece. E quem obedece, encontra liberdade. Estar unido a Deus é mais que saber sobre Ele, é viver com Ele.
Isso começa na oração diária, na frequência aos sacramentos, especialmente a Confissão e a Eucaristia.
Ali, a alma se limpa, se fortalece e se une Àquele que é Santo.
Mas o caminho é estreito. Haverá quedas, haverá cansaço.
Por isso, é preciso constância e vigilância.
Santidade não é ausência de fraqueza, mas perseverança na luta.
Foge do pecado como quem foge do fogo.
Ama a verdade como quem ama a própria alma.
E guarda silêncio para ouvir o que o mundo já esqueceu: Deus ainda fala.
A santidade não está longe — ela começa quando você decide não viver mais para si, mas para Aquele que te criou.